em cordas de barcos
que rangem os ventos
cordas douradas balançam entre dedos
seus olhos tão bravos
suas portas tão lindas
balançam e batem! entre sonhos
pequeno, meu casco
asco, meu rosto
tosco, meu dente
crente, meu olho
gosto de nós, silêncio
nós entre minhas mãos de calos
e tão longe do seu toque.
Vagueia, navega, em mim
te preciso como é navegar
te domino como é viver
transmuta-se sempre
ora lá sobre cristais
ora aqui sobre fazendas
está sempre me perseguindo
içando, me sugando
redemoinho
me puxa o peito
goza sozinha, engolindo barcos
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