Recordo pouco da vida marinha
que tive há bons anos...
Mesclava o mar ao choro
a solidão e grandeza vertiginosa do mar.
O mar foi sempre o canal para o mundo
mas eu vivia numa ilha
numa prisão de areia,
que eu insistia em amar.
Pois tudo era úmido
as cores me vinham através de um filtro verde
e os barcos se anunciavam como baleias;
Os sinos balançavam entre as águas
e o farol vigiava ao invés de localizar.
Minhas galochas nunca rasgaram
tal foi que o tempo parava
e recordar era literalmente
dar novamente a corda ao mar.
{Imagem ao topo: "O Lago" de Juan Jose Balzi}
mui belas as palavras
ResponderExcluire belíssima a pintura!
tá bem, eim, bróder.
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