segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ato Fálico

Querem-me morto!
Li num muro nu
Querem-me morto!

Agora sou refugiado
Me recuso a sair do meu casco
Hipnotizo os outros com minha espiral
Pois fiz algo de errado
Nasci
E li num muro pelado
que meu corpo
sem vida
paga todo um barco
e todo vasto dinheiro
não cobre todo grande gasto
que causo
com tal Ato desconhecido

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